Cosmolure
Praga-alvo: Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus)
Cultura: Uso autorizado em qualquer cultura na qual ocorra o alvo biológico indicado. Produto já testado na cultura de Banana.
Armadilha: Armadilha para cosmolure
Classe: feromônio sexual sintético
Apresentação: sachê plástico
Finalidade: monitoramento populacional
Comercialização: caixas com 25 unidades
Modo de Usar
Dose: 3 armadilhas por hectare.
Disposição no campo: colocar as armadilhas enterradas no solo com uma folha de bananeira sobre a armadilha.
Avaliação
Semanal
Durabilidade em campo: 30 dias
PROTEÇÃO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE
- Não permita que menores de idade trabalhem na aplicação deste produto.
- Mantenha afastado das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas.
- Use equipamentos de proteção individual (EPIs).
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
- Não desentupa bicos, orifícios ou válvulas com a boca.
- Primeiros socorros e demais informações, vide o rótulo, a bula e a receita.
- Evite a contaminação ambiental, preserve a natureza.
- Não utilize equipamento de aplicação com vazamentos.
- Não lave as embalagens ou equipamentos em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- AS embalagens vazias devem ser enxaguadas três vezes e a calda restante deve ser acrescentada à preparação a ser pulverizada (tríplice lavagem).
- Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
- Não reutilize as embalagens vazias.
- Periculosidade ambiental e demais informações, vide o rótulo, a bula e a receita.
Leia atentamente o rótulo, a bula e o receituário agronômico, e faça-o a quem não souber ler.
CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO. PRODUTO DE USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.
Moleque da bananeira / Cosmopolites sordidus
Ovo: Os ovos são colocados em pequenos orifícios que as fêmeas abrem com as mandíbulas no ponto de inserção das bainhas das folhas, próximo à coroa do rizoma da bananeira. Os ovos podem às vezes ser colocados em pseudocaules já cortados e deixados no solo e no interior do rizoma, já em decomposição. Após 5 a 8 dias dá-se a eclosão das larvas.
Lagarta: As larvas abrem galerias no rizoma, alimentando-se dos seus tecidos. Completamente desenvolvidas, as larvas medem 12 mm de comprimento por 5 mm de largura; são ápodas, enrugadas, encurvadas no dorso, afiladas para a extremidade anterior e de coloração branca, com a cabeça e as peças bucais marrons. O período larval varia de 12 a 22 dias, após os quais as larvas dirigem-se para as extremidades das galerias próximas da superfície externa do rizoma, preparando câmaras ovaladas, transformando-se em pupas.
Pupa: De coloração branca, medindo cerca de 12 mm de comprimento por 6 mm de largura, notando-se um par de apêndices quitinosos sobre a extremidade do nono segmento abdominal. Após 7 a 10 dias emerge o adulto.
Adulto: O adulto é um inseto pequeno, com cerca de 11 mm de comprimento por 4 mm de largura. Sua coloração é preto-uniforme, os élitros são estriados longitudinalmente e o restante do corpo é finamente pontuado. Possui hábitos noturnos, movimentos lentos, e durante o dia permanece abrigado da luz nas touceiras, próximo ao solo, entre as bainhas das folhas e outras partes da planta. O ciclo evolutivo completo varia, segundo as condições de temperatura, de 27 a 40 dias.
Danos e Prejuízos
A
broca-da-bananeira ou “
moleque” , é um inseto amplamente distribuído por todas as regiões do Brasil, sendo uma das piores pragas da bananeira. A larva do inseto constrói galerias no interior do rizoma, que é caule verdadeiro da bananeira, onde são armazenadas reservas para o sustento de todos os outros órgãos da planta. As galerias debilitam as plantas, tornando-as mais sensíveis ao tombamento, sobretudo aquelas que se encontram na fase de frutificação. As bananeiras infectadas apresentam desenvolvimento limitado, diminuem a produtividade e os frutos são curtos e finos. Além disso, as brocas causadas pelos insetos favorecem a contaminação da planta por outros agentes externos (microorganismos patogênicos, como o agente do mal-do-panamá), causando podridões e a morte da planta. O principal método de propagação da praga é através da muda infestada. Os cultivares mais suscetíveis à broca são: Maçã, Terra, São Domingos e Ouro, enquanto Nanica e Nanicão são mais resistentes.